Segundo informações o Brasil em tecnologia, está entre um a dois anos em atraso em relação ao posicionamento de países como Estados Unidos, por exemplo. Todavia essa diferença tende a diminuir nos próximos anos que devem ser bem acelerados no campo da tecnologia da informação. As demandas por melhorias em conexão 4G e 5G, são premissas para um ambiente tecnológico propício na utilização de tecnologias que vão proporcionar evoluções na oferta de produtos e serviços. Portanto novas tecnologias não demoram a se tornarem realidade e estarão aliadas a toda a revolução digital que já estamos presenciando.
Nesta transformação digital estão inseridas também os crimes virtuais que resultam em enorme prejuízo para as empresas, são fraudes, invasões e ataques, sequestro e roubo de dados e também contaminações. A verdade é que temos atualmente grande necessidade de melhorar a gestão da segurança dos dados, sendo que a medida em que a tecnologia avança, evolui também os crimes neste ambiente, para o qual sempre estão desenvolvendo armadilhas atualizadas.
Todos nós estamos perante a um ambiente tecnológico, em que as ameaças cibernéticas estão aumentando. Os ataques a dados, atualmente não visam somente grandes empresas, até mesmo os pequenos negócios são alvo de invasões e sequestro de dados; hackers (criminosos cibernéticos) procuram de brechas em sistemas com objetivo de burlar a segurança. Para administrar esse ambiente, devemos implementar ferramental para monitorar o ambiente de TI, contando com apoio de especialistas para manter as configurações ajustadas à demanda de desempenho e proteção das redes. É importante garantir a segurança, fator de impacto no resultado das empresas.
Vai vigorar em breve a nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a qual está com data prevista para agosto de 2020, a “privacidade de dados” será uma pauta que solicitará a atenção das empresas, desde grandes operações e os mais diversos canais de atendimento a clientes. Contudo, vale destacar que as organizações serão responsáveis por todos os tipos de dados pessoais incluindo o de parceiros e colaboradores, além dos consumidores. Essa situação exigirá que os gestores de negócios e de TI se esforcem para fortalecer suas proteções, incluindo a gestão de links e o reforço de políticas de controle de acesso às informações estratégicas.
Uma das premissas nas empresas será conscientizar e engajar os profissionais para a importância do tema da “segurança dos dados”, pois a segurança depende do empenho de todos. Com processos cada vez mais rápidos e alta exigência por eficiência, é extremamente importante que os usuários entendam seus papeis dentro da segurança da organização. Mesmo porque é bem provável que as tentativas de Phishing, com o envio de iscas em e-mail, mensagem e redes sociais, continuarão a ser os principais mecanismos de infecções. Portanto, as empresas deverão conscientizar os seus colaboradores, estabelecendo regras de conduta, objetivando minimizar as vulnerabilidades.
Grande parte dos transtornos de segurança ocorrem por falhas humanas, em erros de processos e negligência na execução de tarefas e operações. É importante saber que a maior parte dos crimes virtuais iniciam pelas contaminações dos dispositivos “pessoais”, ou em equipamentos que são usados pelos colaboradores na da rotina diária da empresa. Tal constatação quer dizer que, gerenciar redes com cada vez mais dispositivos conectados é uma atividade desafiadora para as equipes de TI. Em ambientes onde os usuários podem usar seus próprios equipamentos, é indicado que se estabeleçam políticas de segurança mais rigorosas. Uma ferramenta importante pra se contar, é com firewalls, com soluções avançadas em monitoramento e proteção de dados.
No compasso em que a Industrial 4.0 avança, é prudente esperar que ameaças contra os novos padrões de interação homem-máquina apareçam. Projetos de IoT (Internet das coisas) estão sendo desenvolvidos em diferentes camadas, com redes e sistemas que podem ser atacados. Há levantamentos e estudos que apontam o aumento das tentativas de fraude direcionadas aos sistemas de automação, sensores e access points utilizados numa estrutura. Além disso, clusters em nuvem e servidores locais também podem ser alvos de contaminações; é necessário investir em ferramentas de identificação de ameaças, com detecção de invasões e anormalidades.
A garantia da segurança da infraestrutura de TI demanda uma postura proativa, que invista em soluções e processos para precaverem as possíveis ameaças, eliminando brechas e vulnerabilidades, que talvez, existam dentro das empresas. É primordial contar com sistemas de segurança capazes de monitorar a ambiente tecnológico permanentemente. Com a ajuda da tecnologia, é possível aumentar a proteção digital das empresas e assegurar melhor desempenho empresarial, pauta essencial que merece destaque e atenção dos gestores de TI, responsáveis pela segurança. Seja qual for o seu ambiente tecnológico, utilizando muitos ou poucos equipamentos, utilizando servidores locais ou servidores em nuvem é necessário se precaver, estando preparado para se evitar surpresas indesejáveis.